Fatores econômicos e técnicos, bem como a preferência por determinados sistemas, irão influenciar o fazendeiro na escolha do tipo de instalação para seu gado em confinamento. As instalações podem ser simples e baratas, proporcionando aos animais condições de conforto e espaço, proteção e ambiente limpo, e de boas condições sanitárias, para evitar doenças e permitir produção higiênica de leite.
As instalações para o confinamento do gado leiteiro, onde a prática é corrente, podem ser classificadas genericamente em dois tipos de sistemas de estabulação completa: convencional e estabulação livre.
No sistema convencional, os animais permanecem lado a lado, contidos ou não em baias individuais a maior parte do tempo, sendo recomendado para rebanhos de até 60 vacas em lactação. É o sistema mais usado no Brasil para a criação em regime de semi estabulação, com possibilidade de adaptação para o confinamento total.
Já o sistema de estabulação livre, além de servir à ordenha, permite a execução de outras atividades, como alimentação das vacas em lactação, alojamento de reprodutores e bezerros, acondicionamento do leite, depósito de ração, local para picagem de forragem, farmácia e escritório. Sua localização e organização devem favorecer o rendimento de todo o trabalho com o gado, além de ser orientado na posição norte-sul, a fim de permitir insolação interna mais intensa.
O curso “Confinamento para Gado de Leite”, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, mostra todas as informações necessárias para a implantação de um sistema bem estruturado, o uso de técnicas adequadas e um bom gerenciamento. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo dos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Dr. Marcus Cordeiro Durães e do Dr. Luciano Patto Novaes.
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